A unidade 2 da Escola Municipal Mônica e Cebolinha recebeu, na tarde de terça-feira, dia 17/12, ato para homenagear o novo patrono que dá nome à escola, Pedro D’Amico. A instituição de ensino está situada no Jardim Belo Horizonte.
Com a presença do prefeito Edinho Araújo, a secretária de Educação Fabiana Zanquetta e familiares do homenageado, foi oficializado o desmembramento da unidade escolar, que passará a ter gestão independente.
“Este era um pedido da gestão da escola que, em busca de oferecer mais atenção e cuidado para a unidade, solicitou que fosse oferecida esta autonomia. É um passo importante e motivo de orgulho na história da educação municipal”, afirmou a secretária Fabiana.
A nomeação foi recebida com felicidade pela atual gestão escolar. “Temos um carinho enorme por esta unidade e por todas as crianças que por aqui passaram, porém, com o aumento da demanda, esta divisão era necessária. A partir de agora a história continuará, só que de forma independente”, disse Tatiane Nascimento Gallo, diretora da escola.
Pedro Paulo, filho de Pedro D’Amico, esteve na cerimônia representando toda a família, acompanhado pela esposa Ionei Tavares e pelo sobrinho Daniel D’Amico. “A nossa família se sente honrada em receber esta homenagem. Meu pai era um incentivador da educação, principalmente da leitura. Crescemos todos entre poemas e músicas”, afirmou.
O prefeito Edinho parabenizou pela iniciativa e lembrou um pouco sobre a história que Pedro D’Amico deixou na cidade. “Ao lado de sua esposa Julieta, Pedro interagia em todas as áreas da cidade, mas eu não tenho dúvidas que a maior conexão que construiu foi com o saber, por isso essa homenagem”, disse.
A EM Pedro D’Amico foi denominada por meio da Lei nº 14.671 de 31 de outubro de 2024. Com a nomeação da unidade, a rede municipal passa a contar com 142 unidades escolares.
Pedro D'Amico nasceu em Bariri (SP), em 9 de julho de 1924, filho de italianos que aportaram no Brasil em 1902. Fez carreira no Banco do Brasil, tornando-se gerente em Bariri (SP) em 1959, depois em Rio Claro (SP) em 1969 e finalmente em São José do Rio Preto (SP), em 1972.
Sua chegada em Rio Preto nos anos 70 revolucionou as atividades do Banco do Brasil desenvolvendo um trabalho de incremento na indústria, comércio e serviços que ficaram na história da cidade.
Ao se aposentar, se dedicou ao ramo imobiliário, fundando com sua esposa Julieta Zakaib D’Amico, a Imobiliária D’Amico. Como corretor de imóveis, participou ativamente do desenvolvimento imobiliário da cidade.
Como cidadão, foi presidente do Rotary Clube, incentivou a criação de associações dos descendentes portugueses e espanhóis, foi membro fundador do Banco de Olhos na década de 80, quando as cirurgias de transplante de córnea se tornaram uma realidade, participou do grupo artístico Tangolero e era um exímio tocador de violino.
Pai de Jorge Humberto, Marco Antônio e Marco Aurélio, Pedro Paulo e Luís Augusto. Faleceu em 8 de agosto de 2015, em São José do Rio Preto.
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