Em feito inédito da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), 127 mil estudantes da rede estadual serão premiados com medalhas de ouro, prata e bronze na 1ª Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais de São Paulo (Omasp). Para a premiação, foram organizados 450 eventos das 91 diretorias regionais de ensino até o próximo dia 6 de julho.
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Nas cerimônias pelo estado, serão entregues 16.400 medalhas de ouro, 35.764 de prata e 75.118 de bronze. O maior evento está marcado para o próximo domingo (30), na Neo Química Arena, o estádio do Corinthians, quando todos os 10 mil estudantes medalhistas da Omasp na zona leste da capital receberão suas premiações, acompanhados de seus professores e familiares. A organização é da Seduc-SP com o apoio da ONG Parceiros da Educação. O governador em exercício, Felicio Ramuth, e o secretário da Educação, Renato Feder, estarão presentes.
Todas as 644 cidades de São Paulo com unidades da rede pública estadual terão ao menos um medalhista. Foram classificados os 5% melhores colocados nas provas exclusivas de matemática da Olimpíada em cada cidade.
“A Omasp foi criada para identificar talentos na matemática, nossos ‘camisa 10’ na disciplina, valorizá-los com a medalhas e incentivar todos os estudantes a se interessar por essa disciplina tão importante”, afirma o coordenador de Olimpíadas, Roberto Serra Campos Junior.
A aluna Letícia Gonçalves dos Santos, de 17 anos, tem tido uma trajetória de ouro nos estudos. “Sou aluna de uma escola de ensino integral, faço curso técnico de desenvolvimento de sistemas e neste ano ainda descobri que passei na prova e sou uma das medalhistas de ouro na Olimpíada de Matemática. Creio que essa olimpíada motiva os estudantes cada vez mais a trilharem o caminho da matemática, que sabemos que é complexo”, conta a estudante matriculada na Escola Estadual Fernando Pessoa, uma das unidades de ensino da zona leste.
Letícia conta que desde criança era apaixonada pela disciplina, mas teve dificuldades com as operações matemáticas durante a pandemia. A paixão, segundo ela, foi retomada com o apoio de seus professores. “A matemática sempre me cativou, mas em meio à pandemia me senti desmotivada e sentia que a matemática não seria mais o meu forte. Meu professor Leandro (Vicente Aguiar da Silva) me incentivou e me mostrou o quanto eu ainda gosto de matemática, me interesso e ainda tenho conforto nessa área. Essa medalha de ouro me deixou muito feliz, é resultado do meu esforço e dedicação, que deram certo”, continua.
A aluna ainda agradece aos professores Kleber Diniz Moura e Cristiane Santos Melo e ressalta o apoio das ferramentas na sala de aula, como o Khan Academy, principalmente como facilitador para aqueles estudantes que têm mais dificuldades na disciplina, com vídeos e atividades atrativas.
Gabriel Henrique da Silveira Teles, de 18 anos, estuda na Escola Estadual Humberto Baptistelli Filho e é outro premiado da zona na Omasp que receberá sua medalha de ouro no próximo domingo.
“Desde os meus 4 anos de idade eu sabia o básico da adição e outras coisas de matemática. Tudo seguiu normal até o meu 7º ano, quando eu tive uma professora muito atenciosa que me incentivou a aprender mais sobre matemática. Com isso, eu sempre tentava aprender mais sobre coisas novas. Quando entrei no Ensino Médio, eu tive contato com a Fundação Bradesco e com a Khan Academy, que são muito bons. Por fim, eu sempre tive incentivo da minha mãe e dos meus avós para aprender. Não sei o que seria sem eles”, reconhece o medalhista.
Além dos eventos para a entrega de medalhas, para o segundo semestre está prevista a terceira e última etapa da Omasp, com aprofundamento do ensino de matemática e preparação para a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), iniciativas voltadas aos medalhistas de ouro.
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