De acordo com um estudo realizado pela Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal, a dor orofacial “é um termo inespecífico, referente a um grupo de afecções dolorosas, agudas ou crônicas, que acometem os tecidos moles e duros da face e da cavidade bucal”.
Para o cirurgião-dentista, professor e pesquisador, André Porporatti, a dor orofacial está entre os problemas que costumam fazer parte do dia a dia de muitos brasileiros: “A dor orofacial está em evolução e constante mudanças. O âmbito de nossa atuação está se ampliando”, afirma.
Segundo Porporatti, atualmente, a dor orofacial pode englobar: transtornos da articulação temporomandibular (articulação da mandíbula), dores musculares, neurovasculares, dentárias e neuropáticas (dores fortes e persistentes nos nervos da face).
Além disso, segundo o especialista, a dor orofacial pode incluir distúrbios do sono relacionados à dor orofacial, distonias orofaciais (distúrbios neurológicos dos movimentos caracterizado por contrações involuntárias e espasmos), dores intrabucais, intracranianas, extracranianas e doenças sistêmicas que causam dor orofacial.
Porporatti é formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre e Doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP) e é especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa (CETN-SP).
Ele também foi professor de graduação e pós-graduação da UFSC durante quatro anos e, como pesquisador, já publicou mais de noventa artigos científicos internacionais. Atualmente é professor e pesquisador na Université de Paris na França.
Quais são os tratamentos para a dor orofacial?
De acordo com Porporatti, no campo da dor orofacial, o importante é proporcionar uma direção de tratamento através de uma equipe interdisciplinar, dividindo os cuidados com outros profissionais de saúde.
“A dor orofacial pode envolver inúmeros tratamentos, como: orientações, biofeedback, fisioterapia, medicações variadas, terapia miofuncional com fonoaudiólogos e placas e dispositivos dentais feitos por dentistas”.
Para complementar, o especialista destaca que podem ser úteis procedimentos como infiltrações musculares e anestésicas. “Outras alternativas, incluem: viscossuplementações e infiltrações na ATM; laserterapia e TENS; termo e crioterapia; além de acupuntura”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://andreporporatti.com.br/ ou https://www.instagram.com/andreporporatti/
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