A Secretaria do Meio Ambiente, através dos Departamentos de Pesca, Agricultura e Abastecimento, e de Meio Ambiente, por meio da Divisão Socioambiental, participou, na quarta-feira (22), da primeira expedição terrestre no Brasil para diagnosticar microplásticos em organismos marinhos consumidos pela população. A pesquisa cientifica do Voz do Oceanos, movimento mundial de combate à poluição plástica, é guiada por pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), e percorre a costa brasileira, de Santa Catarina ao Pará. A tripulação da expedição, formada por um grupo de cinco mulheres, iniciou na manhã de quarta-feira (22) as pesquisas no município de São Sebastião, na fazenda marinha da Praia das Cigarras, onde coletaram amostras de mexilhões para realizar análises laboratoriais. “A gente apoia e enaltece esse tipo de inciativa, essa pesquisa é muito importante não só pela identificação das condições do meio ambiente mas também por refletir diretamente na saúde pública, através da segurança alimentar”, afirma Simone Monteiro, diretora do Departamento de Pesca, Agricultura e Abastecimento. O objetivo da pesquisa é identificar os danos que os microplásticos podem causar para os organismos marinhos chamados bivalves (formados por uma concha de duas partes, as valvas), como os mexilhões, ostras e vieiras, que fazem um processo de filtragem na água e serão posteriormente consumidos pela população. Marília Nagata, doutoranda em oceanografia da USP, agradece pela experiencia, “Reconhecemos a importância dessa troca de conhecimento local e científico. Aprendemos muito com a conversa do João e o apoio da SEMAM e facilitação pela Simone, foram fundamentais para que essa troca tenha sido tão enriquecedora”. #PraTodosVerem: Funcionários da SEMAM e pesquisadoras do Voz dos Oceanos colhendo amostras em fazenda marinha. Fim da descrição.
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