O nome em inglês Banking as a Service (BaaS) pode até não ser tão familiar, mas na prática o brasileiro conhece bem, pois a procura por cartões e serviços financeiros em redes de lojas e supermercados só aumenta, devido ao crédito facilitado e personalizado para os consumidores. Essa realidade tem sido possível, justamente, por meio do BaaS, um conjunto de soluções tecnológicas que permite à empresa disponibilizar serviços como abertura de contas, parcelamentos, financiamentos entre outros - sem precisar ser um banco. O funcionamento ocorre pelas Interfaces de Programação de Aplicações (APIs), liberando a terceiros o acesso a sistemas e funcionalidades bancárias. Isso, somado ao conhecimento do perfil dos clientes, pode resultar para a empresa em um considerável aumento de renda e a tão desejada fidelização do consumidor.
Essa grande procura por BaaS pode ser observada no relatório do último trimestre de 2023 da TransUnion. De acordo com o documento, 43% dos consumidores disseram que, nos últimos 12 meses, eles ou alguém de suas famílias usaram um cartão de crédito de varejistas (supermercados, lojas de roupas, etc) e 26% afirmaram que usaram um método de pagamento parcelado diretamente dos varejistas. Além disso, 22% disseram que têm uma conta e/ou cartões de crédito em lojas de departamento/ vestuário.
Os dados reforçam como o BaaS tem atraído os consumidores pelas facilidades de descontos maiores, pagamento da primeira parcela a longo prazo, cashback e muito mais. Por outro lado, o BaaS tem se caracterizado como um aliado importante para gestores do Brasil e do mundo por oferecer serviços customizados, sem a necessidade de investimento em grandes plataformas tecnológicas ou preocupações com exigências regulatórias. Assim, pode-se abrir o próprio “banco” e focar em oferecer o melhor serviço aos clientes finais.
A implementação do BaaS pode influenciar tanto a estratégia quanto as operações de uma empresa, ampliando as possibilidades de negócio e aumentando a receita. Isso porque as vantagens dessa tecnologia vão desde a redução de custos de entrada, a inovação acelerada até a inclusão financeira. De fato, oferecer serviços de Banking as a Service é uma oportunidade de suprir as necessidades financeiras dos consumidores impulsionando o mercado.
No entanto, para entrar nesse mercado é preciso avaliar bem o cenário e a operação. A personalização dos serviços tem ganhado maior relevância na Fidúcia, empresa autorizada pelo Banco Central a fornecer serviços de BaaS. O trabalho possibilita ajudar o empreendedor a gerar receita por meio das transações como um banco, com a vantagem de diminuir o risco de inadimplência, já que avalia detalhadamente o perfil dos usuários pela base de dados própria das empresas.
A atuação nos últimos anos rendeu à Fidúcia a conquista da 9ª posição no ranking do Banco Central para serviços bancários como Banking as a Service. "Nossa tecnologia própria e serviços financeiros mais acessíveis e personalizados garantem autonomia para a empresa realizar suas próprias operações financeiras, gerando valor para o negócio e fidelização do cliente”, afirma a CFO da Fidúcia, Mirela Francabandiera.
Porém, apesar dos benefícios de atuar como banco, também existem desafios. Para contratar um provedor de BaaS é preciso conferir se há licença bancária, prezar por uma instituição que siga as melhores práticas regulatórias e que faça a prevenção de fraudes, protegendo a base de dados dos usuários. A Fidúcia trabalha com sistema proprietário de segurança financeira, o que lhe confere autonomia e agilidade para atualizações e melhorias. "Com o BaaS pode-se gerenciar facilmente o perfil, em tempo real durante todo o ciclo de vida do cliente, desde a integração até o suporte de longo prazo”, conclui a CFO.
Diante das vantagens do Bank as a Service para empresas e para os consumidores, esta tem sido uma oportunidade de não começar um negócio do zero, garantindo segurança e suporte profissional para quem deseja empreender no mercado financeiro e de pagamentos.
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