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Mercado brasileiro de cibersegurança cresce e atrai players
De acordo com IDC, o mercado brasileiro de segurança da informação crescerá acima de 16%, atingindo US$ 1,7 bilhão, em 2024.
20/08/2024 17h17
Por: Redação Fonte: Agência Dino

Nos últimos anos, o mundo corporativo tem enfrentado desafios crescentes em relação à segurança da informação, com um aumento significativo no número de ataques cibernéticos e violações de dados. Incidentes recorrentes destacam a urgência da questão e o consequente crescimento do mercado de cibersegurança.

No Brasil, segundo o International Data Corporation (IDC), o setor deve crescer mais de 16%, atingindo um valor de US$ 1,7 bilhão ainda em 2024. Neste cenário, o país continua atraindo empresas globais de TI. Recentemente, a 3CON IT & Digital, uma consultoria brasileira, anunciou parceria estratégica com a Atricore, especializada em soluções de cibersegurança baseadas em sistemas abertos. A aliança é parte de um movimento mais amplo, onde empresas buscam garantir uma proteção com economia em tempos de ameaças constantes.

Para Genivaldo Araújo, CEO da 3CON, a aliança traz uma complementação essencial em sua oferta de serviços. “Nunca testemunhamos tantos ataques, ameaças e violações de dados no ambiente corporativo. Por isso escolhemos um fornecedor de cibersegurança que conhece bem a realidade das empresas e seus desafios de integração e de custos operacionais. A Atricore é uma empresa de desenvolvedores e esse é um ponto de convergência conosco. Eles escolheram trabalhar com sistemas abertos que facilitam a integração das aplicações de segurança, aproveitando o legado e provendo as bases para um monitoramento 24 X 7 de ponta a ponta por meio de seu Security Operation Center (SOC)”, comentou. 

De acordo com Gianluca Brigandi, CEO da Atricore, essa colaboração com a 3CON permitirá trazer soluções especificamente adaptadas às características do mercado brasileiro. “Estamos utilizando uma abordagem mista que integra Centros de Operações de Segurança (SOC) com Governança e Gerenciamento de Acesso e Identidade (IGA), empregando tecnologias 100% open source. Essa estratégia melhora o custo total de propriedade (TCO) ao mesmo tempo em que corrige as posturas de segurança dos usuários”, afirmou.

Brigandi destaca ainda que a abordagem da empresa permite que os clientes atendam a padrões de conformidade, como a LGPD, oferecendo segurança adaptada às necessidades locais.

Sobre o potencial do mercado brasileiro, Araújo lembra que soluções de proteção em uma realidade de ameaças diárias permanecem como prioridade no planejamento das empresas. “Estamos otimistas com a parceria. Trata-se de um mercado de quase R$ 9 bilhões, e temos conduzido de forma estratégica, tanto em nível de solução como escopo de projeto e precificação”, informou. 

Código aberto

Soluções open source têm uma contribuição fundamental para a inovação e transformação digital, pois permitem customizações sob medida para empresas de todos os portes e setores, além de permitir a implementação de melhorias e correções de segurança. Ao contrário dos softwares proprietários, as soluções de código aberto permitem maior economia e adaptabilidade, atendendo às necessidades de gerenciamento de identidade e acesso. São amplamente acessíveis para adoção em diversas condições orçamentárias.

“A decisão da Atricore de trabalhar com software de código aberto não é somente sobre custos, mas pela liberdade de melhorar, customizar e se integrar com outros softwares já existentes nas empresas clientes, além de possibilitar um menor prazo na entrega. O software aberto nos dá a possibilidade de sonhar com um ambiente sob medida e implementá-lo, o que não seria possível se estivéssemos trabalhando com software proprietário”, afirmou o CEO da Atricore. “As integrações são importantíssimas. Se não está bem integrado, termina não sendo efetivo”, completou.