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Paim elogia decisão do governo de suspender a dívida do RS com a União por três anos
Em pronunciamento nesta terça-feira (14), o senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da silva e do ministro da F...
14/05/2024 16h50
Por: Redação Fonte: Agência Senado

Em pronunciamento nesta terça-feira (14), o senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de suspenderem a dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos. O senador destacou a importância desses recursos que deixarão de ser pagos pelo estado, para serem utilizados em ações de reconstrução do estado, atualmente em situação de calimidade por causa das chuvas e enchentes.

— O valor das parcelas desse período vai estar em torno de R$ 11 a R$ 12 bilhões. Como a gente fala, é injeção direta na veia. É um dinheiro que, em vez de vir para cá, vai ficar lá. Será inserido em um fundo para ser utilizado na reconstrução do nosso estado, incluindo aqui, só como exemplo, cidades inteiras que vão ter que mudar de lugar. Aqui é R$ 11 bilhões, mas há gente que fala que, no mínimo, R$ 100 bilhões de acréscimos terão que vir para mudar cidades todas de um lugar para o outro — explicou Paim.

Além da suspensão das parcelas de pagamento da dívida, o parlamentar ressaltou que os juros também serão zerados durante esse período. Isso representa um “alívio adicional” ao caixa do estado, que chegará a aproximadamente R$ 23 bilhões. O senador enfatizou que a suspensão da dívida não é um perdão, mas sim uma medida para permitir que o estado se recupere:

— É preciso que, neste momento, prevaleça o espírito de solidariedade, o espírito de entender que, para uma calamidade como essa (ciclones como esses três que passaram pelo Rio Grande do Sul) praticamente não tem nada na história da humanidade parecido, porque os focos, em muitos países que são menores que o Rio Grande do Sul, ainda são localizados. Mesmo aqui, quando houve catástrofes semelhantes, foram localizadas num ponto do estado. Ali, não: é um estado de 12 milhões de pessoas; e praticamente todo o estado foi atingido.