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Acadêmicos da FACERES participam de intercâmbio em Portugal
Uma delegação de quatro professores e 32 alunos de medicina da FACERES está em Portugal para um intercâmbio imersivo em faculdades, hospitais e lab...
22/10/2024 16h27
Por: Redação Fonte: Agência Dino

O ensino superior moderno tem se caracterizado pela mobilidade estudantil que é a oportunidade do estudante realizar parte dos seus estudos em outras universidades do país ou do exterior. Isto permite ao estudante conhecer e interagir com outras culturas e outros métodos de ensino, enriquecendo sua formação. Esta ação, voltada para a área médica, faz parte do programa de internacionalização da FACERES e promove a modernização da instituição, inovação em procedimentos administrativos e acadêmicos, competitividade e inserção internacional da faculdade.

Uma delegação de quatro professores e 32 alunos de medicina da FACERES está em Portugal para um intercâmbio imersivo em faculdades, hospitais e laboratórios da Universidade do Porto.

Segundo o Dr. Toufic Anbar Neto, a internacionalização das universidades é um processo de transformação organizacional. Ajuda a construir um dos principais traços da cultura da instituição que é a de formar o profissional apto a trabalhar desde cidades pequenas até em outros países. “O processo de internacionalização permite o desenvolvimento de programas acadêmicos diferenciados e garante fontes diversificadas de pesquisa e produção de conhecimento”, explica Dr. Toufic.

Os acadêmicos já visitaram a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), na cidade do Porto, junto ao Centro Hospitalar Universitário de São João, um dos maiores e mais importantes complexos hospitalares de Portugal. Essa proximidade proporciona aos estudantes de medicina uma integração prática com o ambiente clínico desde os primeiros anos do curso, oferecendo um contato direto com a realidade hospitalar. Fundada em 1825, a FMUP é uma das mais antigas e prestigiadas faculdades de medicina do país. 

O grupo também foi recebido no Centro de Investigação Médica e no Centro de Simulação da FMUP. O diretor da instituição, Dr. Francisco Cruz, ressaltou a importância das parcerias internacionais para a excelência acadêmica, durante a apresentação do Núcleo de Mobilidade Acadêmica.

O consultor de relações internacionais e coordenador do Comitê de Internacionalização da FACERES, Jorge Augusto Feldens, destacou que a internacionalização universitária possibilita ao corpo acadêmico diferenciais significativos em sua formação. “Saber trabalhar em equipe, compreender e respeitar as diferenças culturais ao participar de um programa internacional é um aprendizado enorme. Entender como lidar com a diversidade em organizações globais é fundamental. A internacionalização do currículo permite ao estudante desenvolver uma consciência global com aplicabilidade local. Isso significa aprender com os acertos e erros de outras nações para intervir de forma mais eficaz no seu cenário local”, afirma Jorge.

Os acadêmicos também levaram exemplares do Almanaque da Saúde, criado por alunos e professores da instituição. A Profa. Dra. Talita Valentino, coordenadora do departamento de pesquisa da FACERES, participa do 17º Fórum Internacional de Empreendedorismo, em Coimbra, onde apresenta a edição intercultural do Almanaque da Saúde como uma estratégia para a popularização do conhecimento científico. “É uma oportunidade para quem busca expandir seus conhecimentos e vivenciar práticas médicas em um ambiente global”, comenta Talita.  

No mundo cada vez mais interligado, a internacionalização do ensino superior é fundamental para preparar os futuros profissionais de diversas áreas, incluindo a medicina. Profa. Dra. Tamara Veiga Faria reitera que a pesquisa já nasceu com a internacionalização. “A maioria das pesquisas é confeccionada em inglês, onde já começa a internacionalização. Hoje em dia um pesquisador tem a oportunidade de publicar um artigo internacional, o que vai valorizar e colocar mais qualidade no processo da pesquisa. A FACERES possibilita parcerias de outros países para o desenvolvimento científico”, reforça a pesquisadora e membro do Comitê de Internacionalização.